O acesso a água em quantidade e qualidade é um direito de todos. E um país grande como o Brasil, garantir esse direito é também um grande desafio. Isso porque ela deve servir a mais de 202 milhões de pessoas, suprindo as necessidades prioritárias do consumo humano e dessedentação animal, e ainda atender a produção de alimentos, produção de energia, atividade industrial e muito mais, até mesmo para diluir e transportar efluentes.

Mas muitas vezes o conjunto das demandas dessa multiplicidade de usos acaba sendo maior que a água disponível em uma determinada região ou período. Nesses cenários em que a demanda é maior o risco de desabastecimento é alto… e quando um uso começa a prejudicar, ou até a inviabilizar outros usos, surgem os conflitos pelo uso da água, complicando ainda mais o processo de alocação entre os usuários.

Por isso surge a necessidade de um planejamento especial: a Alocação Negociada de Água. Nele são realizadas reuniões presenciais nos próprios locais dos conflitos. Os usuários diretamente envolvidos podem decidir sobre a divisão da água disponível, atendendo da melhor forma possível cada tipo de usos.

São levantadas as mais precisas informações técnicas sobre a disponibilidade da água para a região e comparadas com as demandas de diversos usos, normalmente para os períodos de estiagem anual.

As alternativas para cada um dos usos de água são discutidas, buscando o consenso entre os presentes quanto à melhor forma de usar a água disponível atendendo minimamente os usos para que não ocorra desabastecimento completo. O importante é que haja um acordo social e este seja respeitado por todos.

A ANA – Agência Nacional das Águas tem importante papel nesse processo como interlocutora entre os usuários, os diversos órgãos e entidades envolvidos na gestão das águas da bacia, mananciais, trechos de rio, açudes e reservatórios.

Assista ao vídeo e saiba mais.

Fonte: ANA – Agência Nacional das Águas