Nada mais casual do que o meio ambiente. É ele que molda a vida de toda a existência na Terra e isso tanto do ponto de vista individual quanto do coletivo ou social.

Aprendemos com a natureza certos pressupostos como equilíbrio e harmonia, que, aliás, é essencial para se desenvolver o ecossistema de maneira que compreendamos certas coisas que por mais evidenciadas que sejam necessitam de um investimento maior pelo menos a nível educativo.

Por exemplo: a ideia de que não se deve gastar mais do que se tem. A tão preciosa água poderia se ajustar perfeitamente a isso e ser um exemplo mais evidente. Embora possamos enumerar outros fatores como vértices do problema da água, como o aquecimento global, certo é que a água está se mostrando cada vez mais finita no planeta.

Sabendo usar não vai faltar

Um lema que tem tornado a consciência mais ampla para o problema. O uso racional da água envolve não apenas a consciência individual, mas começa neste ponto e se estende à consciência coletiva e chega aos governos municipal, estadual e federal.

Mas por que é um problema nacional se tudo começa na consciência de cada indivíduo que vive em nosso país?

O governo federal está na ponta de cima do iceberg. Se o começo pode nem aparecer muito porque começa na consciência individual, certo é que irá refletir na esfera pública que detém o controle das políticas públicas em relação aos grandes problemas nacionais e a água é só um deles, por isso vamos encontrar no escopo da ANA – Agência Nacional das Águas – alguns dispositivos dentre os quais o de enfatizar a necessidade de fazer o uso racional da água para toda a população.

Buscar o equilíbrio dos mananciais

O governo federal e todos estados e municípios do país não devem creditar aos céus a salvação do país ou do próprio planeta. É preciso contar com a criatividade de outros setores da economia para contribuírem no quesito “reeducação”. Não é mais concebível o desperdício de água em todos as nossas redes pluviais. Ao homem cabe a responsabilidade de pensar e agir em conformidade com o bem geral de todos, portanto tudo começa nele e deve se estender à comunidade.

A reeducação visando o uso racional da água, no entanto, deve ser prioridade dos governos em todas as suas instâncias. Mas o assunto deve ser encampado por outros setores outros da economia. Somente assim o trabalho de reeducação, ou de como pensar a questão da finitude da água e de seu uso racional, poderá ter o sucesso desejado e ser muito mais abrangente e eficaz para toda a população.

Mas se tudo começa no plano individual e na consciência de cada pessoa, lá se vem uma pergunta: “Que tal começar por si mesmo e fazer com que a água utilizada seja o mais possível reutilizada servindo assim para outros fins?”

É como se diz em relação à reforma de caráter: “Comece por si mesmo a sua correção antes de querer apontar os defeitos alheios”. Assim poderíamos ver também a questão do uso racional da água.

Resumindo, se cada um começar a ter a devida consciência do uso da água o sucesso será coletivo. Alguém duvida disso?